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sábado, 30 de junho de 2012

Destino Final


Com quase dois meses de atraso ta aí, ou aqui…aqui tentarei colocar o que está se passando aqui do outro lado do oceano. Então pra começar vamos voltar ao começo, no dia que embarquei de Curitiba com destino a Cardiff ou seja ao Destino final, que surgiu porque as atendentes da Tam não conseguiam pronunciar “Cardiff” (qual a dificuldade? não sei) e falavam de Curitiba até o Destino final e assim foi-se…voltaremos ao dia 3 de maio de 2012…

no aeroporto.
“O tal dia enfim chegou! Malas prontas, tudo pronto, então vamos lá! Tentei comer alguma coisa na hora do almoço, mas tava bem anciosa, porque o momento mais difícil chegou que era me despedir da família, muitos abraços, muita choradeira, mas não deixei que ninguém da família fosse no aeroporto, porque senão iria ser triste demais, então combinei de ir até o aeroporto com minha amiga Fran, chegamos bem cedo lá, porque ainda queria passar na anvisa pegar minha carteira internacional de vacinação, então fiz o check-in, a atendente da Tam me perguntou se eu não queria embarcar num voo antes, das 14:30h, achei melhor não pq queria me despedir dos meus amigos ainda, aí encontrei a galera, fomos tomar nosso último café desse ano e daí começou a aventura…anunciaram meu nome no alto-falante para comparecer no balcão da Tam, fomos todos lá e a atendente me disse que meu voo até são paulo estava atrasado que por conta disso eu perderia minha conexão da KLM para Amsterdam, logo eu teria que alterar toda a minha rota, pensei puts, deveria ter ido no voo antecipado q a atendente ofereceu…então fomos todos lá no balcão da tam, e ficamos o maior tempão para conseguirem traçar uma nova rota. Eu tinha escolhido meu voo já a algum tempo pela empresa KLM que diziam que era muito boa e queria passar por Amsterdam que diziam que o pessoal era mais tranqüilo. E mudou tudo, teria que ir de são paulo a paris de paris até Amsterdam e então para cardiff, meu voo que sairia de curitiba as 16h saiu as 18:50h, fazer o que né…ainda bem que meus queridos amigos estavam comigo, foi tenso, mas com eles o tempo passou rápido quando chegou a hora de ir já tinha virado piada só quando fui mesmo entrar que deu uma dor no coração, ficaram comigo até a última hora Fabio, Kelly Brambilla, Gabre e Kelly Castro. Estava bem ansiosa, e por incrível que parece o aeroporto que fiquei mais perdida foi o de são paulo, o voo saiu as 23h pela tam primeira vez num voo internacional, correu tudo bem, mas foi bem cansativo, comecei a assistir um filme (A dama de ferro) mas aí veio o sono, quando fui dormir sentir um cheiro bom de comida, tava na hora da janta, um macarrão bem gostoso, comi e tentei dormir. Chegando em Paris estava ansiosa para passar pela imigração, mas foi tudo muito simples, logo que saíamos do avião já tinham policiais que olhavam os passaports da galera, ollhou o meu e pronto, aí não sabia direito pra onde ir, até que ouvi uma atendente dizer “alguém de conexão?” em português! que alegria, aí ela me explicou onde eu tinha que ir, achei bem complicado anotei e deu certo, tinha q andar bastante, pegar um ônibus ir até outro terminal fazer o check-in denovo, deu tudo certo, mas tinha pouco tempo pra fazer isso, antes do raio-x carimbaram meu passaporte (meu primeiro carimbo de Paris, que chique!) para passar pelo raio-x tinha que tirar tudo o que era eletrônico da bolsa, casaco mas passei sem problemas. Chegando em Amsterdam foi tudo mais tranquilo, denovo tinham os policiais esperando para checarem o passaporte, mas logo depois disso tinham uns negócios como caixas eletrônicos para fazer check-in então coloquei meu passaporte no local indicado e pronto meu bilhete já tava certo, e foi bem fácil de encontrar o portão de embarque….o aeroporto era muito grande e parecia um shopping, fui pro portão carimbaram novamente meu passaporte e no momento do raio-x teve um minuto de silencio, pelas vítimas de alguma guerra que não entendi direito, aí todos pararam rolou aquele silencio no ar, tocaram o hino aí quando voltaram parece que estavam mais queridos, foram muito simpáticos e passei tranquilamente. Entrando no avião pra Cardiff tinha uma música tocando (alguma da Adele) não tinha trilha sonora melhor pensei e lembrei dos amigos. Chegando em Cardiff o tempo estava bem fechado, e aí era a hora mais tensa, passar pela imigração, mas correu tudo bem só me fizeram algumas perguntas como: o que eu iria fazer ali, por quanto tempo, o que eu fazia no brasil e pronto carimbo final de aceito vc no meus país! ainda passei por uma policial menos simpática que me fez mais algumas perguntas, uma não entendi direito o inglês dela e teve que repetir umas duas vezes, me olhou um pouco desconfiada, mas me liberou, pensei “obrigada deus”. Peguei minha mala, que graças a deus tava lá, toda meio arregaçada já, mas tava lá, quase me matei pra empurrar até a saída quando vi um senhor imenso com uma placa “Vannia Santos” ai que alegria era meu taxi, um senhor muito simpático que foi conversando comigo até o hostel, entrou comigo perguntou se minha reserva tava certa e então foi embora. Enfim, em Cardiff, cheguei no quarto e caí na cama.”